Luciano Marcos Curi e Fábia Núbia Moura e Silva

 

EDUCAÇÃO HISTÓRICA SOBRE A PRÉ-HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA DEMANDA URGENTE

 

 

A área do Ensino de História vem passando por notável desenvolvimento nos últimos anos no Brasil e no mundo. Novos autores, novas perspectivas teóricas, novos temas têm se apresentado e uma diversidade de novas pesquisas vem sendo realizadas.

 

Assim, conceitos como Educação Histórica, Cultura Histórica, Consciência Histórica, Cognição Histórica e Razão Histórica, ou Epistemologia Histórica, tem contribuído para afirmar e mesmo permitir novos olhares sobre o Ensino de História, inclusive, no Brasil e na Educação Básica.

 

As possibilidades de aperfeiçoamento, ampliação e a implementação de melhorias no Ensino de História são possibilidades reais, já que a medida que a compreensão sobre a forma como as pessoas aprendem e apreendem o passado, a chamada Cognição Histórica, e também como a sociedade lida com o passado, a chamada Cultura Histórica, com seus usos e abusos dos passado praticados na atualidade, permitem no presente e no futuro, permitirão mais ainda, repensarmos o Ensino de História e preparar mais adequadamente professores e materiais didáticos que atendam as demandas existentes.

 

Assim, duas mudanças também estão impactando o Ensino de História de modo geral e de maneira salutar.

 

A primeira é a formação crítica a que os historiadores estão acostumados a submeter a sua própria disciplina, ou Ciências Históricas, como prefere André Burguière; a chamada Epistemologia da História, ou ainda, Teoria da História ou crítica da Razão Histórica; conforme já abordou Jörn Rüsen. Roger Chartier em ensaio esclarecedor lembra, por exemplo, o impacto nas Ciências Históricas nas décadas de 1980 e 1990 de obras de autores como Hayden White, Michel de Certeau, Paul Veyne e Carlo Ginzburg. Assim, à medida que as características e particularidades da História, enquanto disciplina científica, são conhecidas, bem como, suas limitações, a criticidade dos professores sobre sua própria ciência diminui as chances de discursos infundados, mal alicerçados em pesquisas sérias serem trabalhados na Educação Básica.

 

A segunda é a distinção que cada vez fica mais clara para a comunidade dos historiadores entre Ensino de História na Academia e nas Escolas, ou Conhecimento Histórico Acadêmico, ou disciplina de referência, e Conhecimento Histórico Escolar, notadamente, na Educação Básica. Essa é uma questão chave que o Ensino de História precisa aprofundar e deixar cada vez mais evidente e translúcido para todos que militam nessa área. A diferença entre Academia e Escolas, genericamente, entre Ensino Superior e Educação Básica.

 

Enfim, Academia e Escola, são instituições diferentes, com finalidades diferentes que lidam e preparam pessoas para vivências diferentes. A Academia forma profissionais, os historiadores, já as Escolas de Educação Básica, formam cidadãos para a sociedade. Os dois públicos estudam o passado, mas de maneira diferente e para finalidades diferentes. Por fim, são faixa etárias, tipos de escolas, formatos didáticos que são díspares. As Escolas não formam pequenos historiadores, ou mini historiadores, e sim cidadãos, que inclusive, precisam aprender outros conteúdos e outras ciências além da História.

 

Sem uma compreensão muito clara dos tipos escolares, etapas escolares, públicos envolvidos as chances de se construir um Ensino de História que atenda as demandas das pessoas e lhes permitam utilizar deste conteúdo, deste saber, para suas vidas pessoais ou profissionais fica difícil imaginar o melhor caminho metodológico, melhores materiais, melhores abordagens de ensino, entre outros tantos temas tão importantes.

 

A comunidade dos historiadores precisa discutir e aprofundar os conhecimentos e mesmo ferramentas conceituais e práticas para o Ensino de História na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e no Ensino Técnico, enfim, para toda a Educação Básica. Assim, o conceito de Transposição Didática, já recebe críticas. A história estudada na Academia, no Ensino Superior, seria uma disciplina de referência, mas na Educação Básica o Ensino de História tem outras demandas, lidar com a memória, literatura, memória, negacionismos correntes na sociedade, preconceitos, entre tantos outros desafios, conforme a estudiosa Ana Maria Monteiro já pontuou. A disciplina escolar de História possui características próprias que lhe diferenciam do que ocorre na Academia.

 

Mas isso não é tudo. Existem também certos períodos históricos que também que são menos abordados, ficam menos privilegiados e contemplados, isso, tanto na Academia quanto nas Escolas, reproduzindo certas limitações das Ciências Históricas e mesmo reproduzindo certos preconceitos sociais. Um desses períodos é a chamada Pré-história, esse extenso período inicial da História Humana, também chamado de Época Primitiva, Época Primordial, Primeira História do Homem ou História Primeva.

                                                                                            

Sobre o procedimento da periodização em História, a divisão da história humana em “pedaços” o historiador francês Jacques Le Goff, um ano antes de sua morte, em 2013, publicou uma obra inteira sobre a importância das periodizações nos estudos dos períodos históricos, e certamente, pré-históricos, podemos acrescer. Neste livro ele desfaz mitos, críticas fáceis e habituais e pontua considerações importantes sobre a utilidade do estabelecimento de periodizações para compreender a história. Ele afirma a importâncias das periodizações e elenca cuidados com sua utilização que podem agora ser transpostos para outros períodos. Quando o assunto é pré-história e Ensino de pré-história o tema da periodização ainda incita muitos debates, tanto na Academia, quanto nas Escolas. Falta consenso acadêmicos o que acaba ecoando nas Escolas. Essa é uma realidade que professores precisam conhecer e saber justificar perante os estuantes. Não foi ensinada uma periodização incorreta, ocorre que ela é revista pela Academia à medida que novas pesquisa são realizadas.

 

Infelizmente é forçoso reconhecer que a pré-história é um período geralmente relegado pelos historiadores tanto na Academia, cursos de graduação de História, quanto nas Escolas de Educação Básica. Isso se deve a vários motivos que precisam ainda serem mais e melhor estudados, para que o Ensino de História possa aperfeiçoa-se neste importante momento da história humana, gênese de muitos legados existentes até a atualidade, inclusive, a própria espécie do homo sapiens sapiens.

 

Noutro estudo já tivemos a oportunidade de evidenciar que o Ensino de Pré-história é atravessado por dois paradoxos, cujo desconhecimento podem ser prejudiciais ao adequado ensino deste importante período (CURI, 2021).

 

Assim, quando se fala de pré-história trata-se do primeiro e mais antigo período da história da Humanidade, mas que, por diversas razões, foi o último a ser conhecido, o que denominados aqui de “primeiro paradoxo da pré-história”. O primeiro a existir, cronologicamente falando e o último e menos conhecido.

 

Mas existe outro paradoxo. Tanto no Brasil, quanto no estrangeiro, a pré-história é predominantemente pesquisada por arqueólogos, biólogos, antropólogos, etnólogos, entre os mais citados, mas na Educação Básica ela é ensinada por professores de História. Pesquisa por uns, ensinada por outros, isso é aqui denominado de “segundo paradoxo da pré-história”. Temos que ter atenção a esses fatos, já que no caso demais períodos históricos a presença de historiadores é mais significativa e as pesquisas são mais consolidadas e bem conhecidas. O número de historiadores pesquisando pré-história é menor que nos outros períodos históricos, inclusive, em muitos lugares da Academia, geralmente considera-se esse período uma especialidade mais afeita a Arqueologia, por exemplo, do que a própria História.

 

Quem ensina e ensinará pré-história(s) no Brasil são professores de História, muitos formados, sem uma disciplina sequer sobre pré-história geral, americana ou brasileira, ou mesmo, de Arqueologia ou Antropologia. Essa é uma das queixas dos arqueólogos por exemplo. Afinal a pré-história é parte da História, época humana mesmo, da qual não podemos mais contornar e esquecer.

 

Como a Arqueologia e mesmo a Antropologia infelizmente ainda não possuem espaço no Ensino Médio, cabe mesmo, a disciplina de História, enfrentar o desafio de levar a população uma Educação Histórica que inclua o passado remoto da humanidade e brasileiro. Lembrando como inúmeras autores e estudiosos, que todo esquecimento é intencional e atende a interesses diversos, nem sempre justificáveis do ponto de vista ético. Enfim, o Brasil não pode, e não deve esquecer seu passado e presente pré-histórico. Atualmente inclusive, temos a lei federal nº 11.65 de 2008, que determina o estudo do passado indígena, ou pré-história como aborda-se também, na Educação Básica.

 

Empreender um adequado Ensino de pré-história não é tarefa fácil e ainda há muito por fazer, esclarecer-se nesta área. Então já sabemos que a nossa espécie, o Homo Sapiens Sapiens, surgiu aproximadamente a uns 300 mil anos atrás. Sabemos também que a nossa espécie durante boa parte da História Humana não estava sozinha e solitária no Planeta Terra. O Sapiens faz parte de uma família maior chamada hominídeos, do qual mais tarde deu origem ao gênero Homo. Assim, existiram outras espécies de hominídeos conhecidos através de vários achados fósseis, vestígios ou evidências do passado, que foram encontrados em vários pontos do planeta. Assim, o Homo Sapiens Sapiens não surgiu do macaco. O que sabemos que é essas duas espécies guardam semelhanças físicas e genéticas, o que significa que num passado distante elas tiveram um ancestral comum (Cf. NEVES, 2015).

 

Assim, a História da Humanidade não se inicia com o surgimento do Homo Sapiens Sapiens. Começa antes com o advento do gênero dos hominídeos, tudo indica na África, a aproximadamente 10 milhões de anos atrás. É o que sabemos até o momento. Assim todo esse período que vai dos hominídeos até o surgimento das Primeiras Civilizações (Suméria, Egito, Índia, China, Olmecas, Maias e Incas) é comumente chamado de Pré-História ou História Primeva da Humanidade.

 

Toda a vida no Planeta é histórica, tanto a natural, quanto a cultural ou social. Somos seres inseridos no tempo. Um exemplo famoso disso está na Biologia (ou Ciências Biológicas) cujo primeiro nome foi História Natural. Todos os seres humanos são produtos de uma história, tenham ou não consciência disso. Somos parte da história de nossa família, de nossos pais, de nossa época, dos lugares que vivemos, mas, também das escolhas que fazemos, refletidas ou não, enfim, do tempo, do lugar e das crenças que carregamos. Nenhum ser vivo pode escapar da história, mesmo que queira. Os sabedores deste fato possuem o que se convencionou chamar de Consciência Histórica.

 

Portanto, se somos seres históricos, queiramos ou não, e se temos ferramentas para conhecer o passado, certas dúvidas levantadas pela sociedade sobre o passado e sobre as intepretações científicas sobre ele evidenciam, na verdade, nossa dificuldade em construir uma sociedade nova a partir da revisão do passado. Ignorar o passado para não resolver problemas atuais. Negar os problemas, ao invés de enfrentá-los.  Estudar o passado humano é uma forma de entender o que somos e como chegamos até aqui, nosso formato atual, e quem sabe, com muita honestidade e boa-vontade, construir um futuro realmente novo e melhor. A pré-história não foi um paraíso perdido, mas também não foi um momento de selvageria e improdutividade.  

 

Preconceitos e mitos se desfazem quando nos aproximamos melhor do período pré-histórico. Vemos que foi um período que ainda subsiste de pelo menos duas maneiras. Primeiros pelos povos pré-históricos contemporâneos e segundo pelos imensos legados deixados.

 

A chamada pré-história é, por assim dizer foi planetária, já que o homem sapiens sapiens logrou-se capaz de espalhar-se por todo globo, e ocupar-lhe em sucessivas levas migratórias; a chamada Conquista da Terra. A Educação Histórica consistente precisamente em oferecer aos estudantes um quadro, uma imagem, o mais precisa possível, de acordo com os estudos pré-históricos acadêmicos mais atualizados, e não sumariamente recortada, de como nossa espécie chegou ao seu estado atual; cultural, social, geográfico, biológico, político e econômico e até psicológico.

 

Enfim, não é um debate fácil, mas seguramente necessário. Compreendermos a diferença entre Conhecimento Histórico Acadêmico e Conhecimento Histórico Escolar. Essa diferença já foi abordada por diversos historiadores e estudiosos, mais com relação ao período pré-histórico, o lembrete é necessário. Artigos científicos, teses, dissertações e relatórios são formatos inadequados para a Educação Básica. Neste período os desafios são diferentes que os demais períodos históricos, já que muitas vezes a ciência de referência e a Arqueologia, e não a história, ou mesmo outras ciências humanas e até naturais. Enfim, o Ensino de pré-história precisa ser pensado a partir de suas particularidades. Inclusive, para o fato de que nossa espécie estava ausente de boa parte desse momento histórico. 

 

Isso é o que se chama de Educação Histórica. Compreender que somos seres históricos, individualmente e coletivamente. Todas as sociedades do passado e as atuais são um momento, uma parte da História da Humanidade. Cadê o Egito que durou 3 mil anos? Cadê a Mesopotâmia que durou outros tantos mil? Cadê Roma? Algum homem bilionário sobreviveu mais de mil anos? Todos já ouviam falar de Jesus Cristo e Aristóteles o que significa que suas realizações, de alguma forma, pesam sobre nós. Isso é Educação Histórica, compreender que cada um de nós é um instante na história e lutarmos para que seja um instante feliz. E se tivermos consciência, Consciência Histórica, aumentam-se nossas chances de vivermos bem, aproveitando o que é mais valioso na Vida, e desapegando-se de coisas comprovadamente passageiras e fúteis. Educação Histórica junto com a ética são ingredientes certos da Sabedoria. Nossa época vive mais um presenteísmo que uma efetiva Consciência Histórica.

 

Por tudo isso essa é uma questão-chave. O período pré-histórico é grande contribuidor da ampliação da mentalidade e pode ser um dos grandes aliados da renovação do Ensino de História. A compreensão do que ocorreu com a humanidade nos tempos pré-históricos implode, dinamita, sabota, explode e põe ao chão qualquer linearidade, continuidade irrefletidas, unidimensionalidade e teleologismo que se possa ter e pensar sobre toda a história da humanidade, período pré-histórico e histórico. O historiador alemão Reinhart Koselleck mostra que a ideia de uma história única e linear rumo ao progresso foi grandemente influenciada pelo movimento Iluminista.

 

Portanto, Educação Histórica é uma demanda urgente. Não sobreviveremos enquanto sociedade ignorando nossos problemas, nem desacreditando quem amplia nossa compreensão. Passado, presente e futuro se relacionam, querendo ou não, isso já é sabido e comprovado. Educação Histórica para ampliar nossa compreensão biográfica e social.

 

Acredito piamente que o Ensino de História, assim como a melhoria da qualidade da Educação Básica brasileira é dependente de inúmeros fatores, mas um deles, que não pode ser esquecido e desprezado é a pesquisa científica na área de Ensino de História, para munirmos os professores de instrumentos, técnicas, recursos, livros, materiais e tudo o mais que conseguirmos para facilitar a Educação Histórica. Tudo fundado e calcado em pesquisa científica, historiográfica, pedagógica, educacional para que o Ensino de História não fique desguarnecido. Para que o Ensino de pré-história receba também nossa atenção.

 

Referências biográficas

Pós-Doutor. Luciano Marcos Curi, professor do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica do IFTM – Câmpus Uberaba e do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica ofertado em Rede Nacional (PROFEPT) do IFTM-Câmpus Uberaba Parque Tecnológico.

 

Fábia Núbia Moura e Silva, mestranda em Educação Tecnológica no IFTM – Câmpus Uberaba.

 

Referências bibliográficas

BURGUIÈRE, André (Org.). Dicionário das Ciências Históricas. Rio de Janeiro: Imago,1993.

 

CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

 

CURI, L. M. Compreender a Pré-história: para quê? Jornal InterAção (Semanário de Notícias). Ano 18, nº 933, 09/04/2021 p. 02.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição a semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 2007.

 

LE GOFF, Jacques. A história deve ser dividida em pedaços? São Paulo: Unesp, 2015. 

 

MONTEIRO, Ana Maria Ferreira da Costa. Professores de história: entre saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.

 

NEVES, Walter Alves; RANGEL JUNIOR, Miguel; MURRIETA, Rui Sérgio Sereni. Assim caminhou a humanidade. São Paulo: Palas Athena, 2015.

 

RÜSENJörnRazão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora da UNB, 2001.

7 comentários:

  1. Boa tarde! Parabéns pelo texto. Minha dúvida é: conheço vários professores formados em diferentes universidades e todos afirmam que este período da História não foi abordado em seus cursos, ou era somente referenciado de forma breve. Dito isso, como podemos ter um bom ensino de História Primeva na Educação Básica, se essa é uma lacuna na formação dos professores?

    Ana Paula Sanvido Lara

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    1. Ana Paula

      Essa é uma questão dura. Mas nós docentes temos que buscar a formação por conta própria. Contudo, entendo que as universidades deveriam ofertar regularmente cursos de Extensão/Atualização em todos os períodos históricos. Entendo também que o MEC deveria publicar anualmente - livros gratuitos - sobre cada período no sentido de atualização, afinal o Brasil possui 5570 municípios e em todos eles temos ensino de história.

      Att.
      Luciano Marcos Curi

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    2. Fábia Núbia Moura e Silva27 de maio de 2021 às 15:16

      Ana Paula.
      Apesar dos entraves, desvalorização e ausência de incentivo; muitos profissionais buscam cursos de aperfeiçoamento que acabam por abordar tal tema. Ainda estamos distantes do ideal, mas ainda sim possuímos excelentes professores de História da Educação básica. Lembrando que qualquer curso superior acaba por deixar lacunas.
      Att.
      Fábia Núbia Moura e Silva.

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  2. Ana Paula

    Essa é uma questão dura. Mas nós docentes temos que buscar a formação por conta própria. Contudo, entendo que as universidades deveriam ofertar regularmente cursos de Extensão/Atualização em todos os períodos históricos. Entendo também que o MEC deveria publicar anualmente - livros gratuitos - sobre cada período no sentido de atualização, afinal o Brasil possui 5570 municípios e em todos eles temos ensino de história.

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  3. Boa Noite, gostaria primeiramente que parabenizar Luciano Marcos Curi e Fábia Núbia Moura e Silva pelo excelente trabalho, texto muito enriquecedor. Agora a pergunta:
    Em seu texto é posto a seguinte colocação: "Como a Arqueologia e mesmo a Antropologia infelizmente ainda não possuem espaço no Ensino Médio, cabe mesmo, a disciplina de História, enfrentar o desafio de levar a população uma Educação Histórica que inclua o passado remoto da humanidade e brasileiro."
    Tendo em vista essa colocação, utilizar museus de cultura material seria uma estratégia positiva para trazer o ensino de Pré-História para as salas de aula da educação básica?
    Paloma Fernanda Silva Barros

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    1. Prezada Paloma

      Certamente que sim. Se este recurso estiver disponível no município onde leciona, é uma ótima estratégia. Trata-se de uma forma de dar concretude a história.

      Att.
      Luciano Marcos Curi

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    2. Fábia Núbia Moura e Silva27 de maio de 2021 às 22:03

      Paloma,
      excelente sugestão. E sim, muitos professores, no limite de suas dificuldades tem buscado proporcionar tal experiência aos seus alunos. Hoje com o avanço tecnológico tais visitas já podem ser feitas pela realidade virtual.
      Att.
      Fábia Núbia Moura e Silva.

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