Luciano Marcos Curi e Ana Carolina Pires das Dôres

 

ENSINO DE PRÉ-HISTÓRIA: SINGULARIDES E ASPECTOS FUNDAMENTAIS

 

 

Existem algumas características assumidas pela Academia, o mundo universitário ou Mundo Acadêmico para ser mais exato, que não coadunam com o que ocorre no Universo Escolar, nas escolas de Educação Básica, como se refere, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Academia e Escola são instituições de formação humana, mas, indiscutivelmente, possuem histórias, objetivos e mesmo finalidades diferentes, tanto no passado, quanto na atualidade.

 

Portanto, todas as formas de transpor para as Escolas, por exemplo, modelos e práticas do Mundo Acadêmico de maneira rígida e sem reflexões bem planejadas acabam provocando inúmeras dificuldades em ambas as instituições. É uma questão que já é debatida há certo tempo, a diferença entre Conhecimento Acadêmico e Conhecimento Escolar, mas que, infelizmente, muitos educadores, continuam desconhecendo, o que torna turvo certos debates e mesmo terminam por esmaecer questões importantes que precisam ser enfrentadas. Acreditamos que as duas instituições devem dialogar, se entender e colaborar entre si, afinal, estamos falando de Educação no sentido amplo da palavra, e para que se cumpra esse fim, todos os esforços são necessários.

 

Neste texto vamos tratar de um assunto espinhoso para a Escola, a Educação Básica, e para a Academia, a formação dita Educação Superior. Basicamente duas áreas centrais gravitam esse debate; a saber: as Ciências Históricas, os cursos de graduação de Licenciatura e Bacharelado em História, e a Arqueologia, acompanhada de outras Ciências Humanas e Naturais como a Antropologia, Ciências Biológicas, Epigrafia, Física, Geografia, Geologia, Matemática, Numismática, Paleontologia, Química, entre outras. Duas ciências, duas áreas acadêmicas, que estudam o passado humano, conforme salienta Jean-François Dortier, ainda que utilizem algumas metodologias diferentes, outras semelhantes, e dividem a história da Humanidade em dois períodos cujos nomes se consolidaram, na ciência, e no senso comum, que são: a pré-história e a história.

 

Essa divisão entre pré-história e história já foi, e continua sendo, motivos de grandes debates, e muita controvérsia. A obra clássica do arqueólogo galês Glyn Daniel, intitulada de The idea of Prehistory (A Ideia de Pré-história), publicada originalmente na Inglaterra em 1962 é um divisor de águas. O livro foi traduzido para a língua portuguesa em 1964 e para o espanhol em 1968. Infelizmente a versão brasileira teve o título de Introdução a Pré-História, que a nosso ver pois a perder parte da intenção do autor de chamar a atenção sobre a problemática que envolve a pré-história. Em espanhol a tradução ficou com o título de “O conceito de pré-história” que expressa com mais exatidão as intenções do autor. Detalhe que não é preciosismo. O autor tinha uma intenção clara de ressaltar que nos estudos sobre o período pré-histórico é fundamental ressaltar e compreender um aspecto decisivo; a saber: embora o período pré-histórico seja o mais longo, o mais antigo, o primeiro da história humana, riquíssimo de contribuições para a cultura humana apenas recentemente tomamos conhecimento de sua existência e começamos a esboçar uma compreensão científica sobre o que nele ocorreu. O primeiro e mais extenso período da história foi o último a ser conhecido e pesquisado. O que se chama aqui de primeiro paradoxo da pré-história.

 

Essa divisão entre pré-história e história surgiu no século XIX, no momento em que a Arqueologia surgiu e se consolidou como ciência, incialmente, focada nos estudos sobre a cultura material da Antiguidade, e depois, de períodos mais remotos e anteriores e, por fim, as origens longínquas da humanidade. Divisão que surgiu e não mais apagou-se apesar dos embaraços e mesmo eurocentrismos que marcaram sua concepção. Para o historiador Francois Hartog trata-se de uma clara divisão eurocêntrica, num momento que a história da Europa Ocidental, foi tomada como medida de todas as outras histórias e sociedades do globo, e classificadas pelas diferenças e semelhanças que apesentavam com relação aos europeus. Assim, aqueles povos nômades, sem escrita, sem Estado burocratizado, foram taxados de anteriores a história: os pré-históricos.

 

Atualmente o termo pré-história recebe críticas e no geral, considera-se que tornou-se famoso demais para ser abandonado, ou pelo menos ignorado. Tenta-se buscar outros como soluções, e para isso tem-se empreendido muitas tentativas; tais como: Época Primitiva, Época Primordial, Primeira História do Homem ou História Primeva. Nenhum destes obteve o mesmo sucesso e adesão que pré-história. Diferente porém, é a questão da divisão cientifica, divisão técnica da pesquisa científica operada entre Arqueologia e História que é muito menos estudada e criticada, sendo no geral, mais justificada e sancionada, do que, contestada.

 

Um exemplo pouquíssimo conhecido no Brasil, mas muito significativo, ilustrativo e exemplificativo dessa divisão é o que ocorre na Unesco. Esse organismo internacional tem dois setores dedicados ao estudo da história humana. O primeiro se chama União Internacional de Ciências Pré-históricas e Proto-históricas (a sigla em inglês é UISPP) e foi criado em 1931 e pertence ao Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas. Como o próprio nome diz o UISPP volta-se ao estudo do período pré-histórico. O segundo se chama Comitê Internacional de Ciências Históricas (em inglês a sigla é ICHS) e concentra-se na história humana a partir da Antiguidade e foi criado em 1926. Ou seja, dois setores que reproduzem em âmbito internacional, uma divisão acadêmica, que seguramente tem seus fundamentos e razão de existirem. Não estamos aqui dizendo que a Arqueologia e a História sejam o mesmo tipo científico, apenas que é preciso, resguardar-se também, certos cuidados para que divisões acadêmicas não prejudiquem o Ensino de História nas Escolas.

 

Isso, porque a história humana é uma experiência única, marcada por rupturas e continuidades. A mesma história, a mesma experiência, necessita de ciências particulares para ser estudada? Trata-se de uma necessidade imposta pelas particularidades do trabalho investigativo científico? É uma divisão necessária para a boa condução da pesquisa científica? Não existem estudos assertivos sobre isso, mas dentro do prisma de uma História das Ciências e, talvez mesmo de uma Filosofia da Ciência, a maioria dos investigadores concorda que sim. São demandas da especialização científica. Trata-se de uma demanda da Academia. Mas e a Escola, e a Educação Básica, como irá lidar com essa divisão?

 

Essa é uma questão que precisa ser conhecida e compreendida. É o que se chama aqui de segundo paradoxo da pré-história. No Brasil, como em outros países, a pré-história é pesquisada por arqueólogos e outros cientistas, mas quem a leciona, predominantemente na Educação Básica, são professores de História, muitos deles, inclusive, sem receberem uma formação em Arqueologia, seus métodos, seus conceitos principais e suas práticas de pesquisa. Assim, se para o Ensino de História da Antiguidade, Medievo, Época Moderna e Contemporânea a ciência de referência predominante é a Ciência Histórica, no caso da pré-história prevalece a Arqueologia. Fato cujo desconhecimento pode ser prejudicial na formação de professores de história e por extensão prejudicial ao Ensino de pré-história na Educação Básica. Esses dois paradoxos são singularidades marcantes da pré-história e do Ensino de Pré-história que merecem detida atenção.

 

Mas dito isto coloca-se então outra questão fundamental para aqueles que lidam na Educação Básica, nas Escolas, e precisam, todos os anos, lecionar o conteúdo referente a Primeira História Humana, a Época Primordial, mais conhecida como pré-história. Quais são os cuidados, os conceitos e os aspectos fundamentais que não podem faltar quando este importante período da história humana é abordado?

 

Afinal para as crianças, adolescentes, jovens e mesmo adultos e que estão na Educação Básica, ou na Educação Profissional, por exemplo, o que mais interessa é saber sobre o passado humano, e não sobre divisões acadêmicas, especialidades científicas, querelas e rusgas acadêmicas. Crianças do pré-escolar, da segunda infância e adolescentes querem saber sobre os homens da caverna, domínio do fogo, domesticação de animais, como o cachorro, primeiras cidades, invenções de ferramentas e outras questões do gênero. Se quem oferece as respostas são historiadores ou arqueólogos, para elas, isso é secundário nesta faixa etária e etapa escolar. Ou seja, nem sempre é pertinente reproduzir, sem criticidade e adaptações, práticas acadêmicas nas escolas.

 

Assim, conforme já se abordou noutro estudo (CURI, 2021), para dar início, e tentar esboçar e já formalizar para os professores de história da Educação Básica, aspectos fundamentais sobre o Ensino de pré-história, ou seja, achados científicos já consolidados sobre o período pré-histórico, elencamos alguns deles que são imprescindíveis para uma abordagem adequada deste importante período da história humana. Elencamos doze abordagens.

 

Primeiro, a clássica questão: quando começa e termina a pré-história? Não existe consenso entre os pesquisadores. O surgimento da cultura, ou das primeiras ferramentas, são consideradas marcos iniciais. O advento das primeiras civilizações é considerado marco final. A utilização da escrita como marco final é tema desacreditado. Lembre-se que existem povos pré-históricos até a atualidade, como os indígenas atuais.

 

Segundo, na pré-história o homo sapiens sapiens não estava sozinho, mas terminou como último sobrevivente. Isso já é comprovado. Inúmeros achados fósseis em várias partes do planeta atestam que existiram outras espécies do gênero dos hominídeos. Também já existem comprovações que eles coexistiram com o homo sapiens sapiens durante alguns períodos. O importante a saber é que o homo sapiens sapiens não existia no início da pré-história, ele surgiu depois, desenvolveu-se durante esse período e no final foi o único sobrevivente.

 

Terceiro, a pré-história ocorreu em praticamente todo o planeta só que em épocas e intensidades diferentes. A chamada história da Conquista da Terra é a história da pré-história. Contudo os seres humanos espalharam pelo globo de maneira desigual, chegando em alguns lugares primeiro, noutros muito mais tarde. A América foi o último continente a ser povoado, portanto a pré-história americana e brasileira são mais recentes.

 

Quarto, a África é a Pátria da Humanidade. Tanto o homo sapiens sapiens, quanto boa parte da família dos hominídeos surgiram na África. Todos os achados que temos até o momento caminham neste sentido.

 

Quinto, a pré-história não terminou. Ainda existem povos pré-históricos. Povos ditos pré-históricos e históricos convivem até hoje. Neste sentido é possível falar em pré-história do Tempo Presente, inclusive, no Brasil, onde temos inclusive, indígenas isolados sem contato com a sociedade brasileira.

 

Sexto, o surgimento da cultua marcou o início da pré-história. Esse tema é controverso. O período pré-histórico inclui todos os hominídeos, e, portanto, as invenções como o domínio do fogo são parte deste período. Contudo, decisivamente, para atuar sobre a natureza e modificá-la foi preciso que o gênero dos hominídeos tornar-se um ser cultural, que trabalha e produz ferramentas. Alguns estudiosos colocam as ferramentas e não a cultura como marco inicial, outros acham que foram as duas, que elas são interdependentes, mas tem crescido e prevalecido a ideia da cultura, pois, alguns animais lançam pedras, lascam madeira, o que poderia indicar o indício de um comportamento instintivo e não cultual.

 

Sétimo, considera-se o surgimento das primeiras civilizações o fim da pré-história. Este é outro tema é controverso. A adoção da escrita como marco final da pré-história é critério muito criticado e desusado. Contudo, ninguém considera Egito, Suméria, Índia, China como povos pré-históricos, dado que sua estruturação, ou organização social, já apresentavam certa complexidade e estabilidade cultural. Daí a possibilidade de demarcar o fim do período pré-histórico com o advento das primeiras civilizações. Agora cuidado! A pré-história na região do atual Egito acabou com o surgimento do Império Egípcio, mas noutras partes do mundo continuou existindo povos pré-históricos. Lembremos que existem povos pré-históricos até a atualidade.

 

Oitavo, a pré-história é o período mais longo da história humana. Afinal, estamos tratando de um período quem engloba aproximadamente 10 milhões de anos, enquanto o período histórico não alcança dez mil anos.

 

Nono, existiram várias pré-histórias, como a pré-história do Velho Mundo ou pré-história geral, pré-história americana e pré-história brasileira. A rigor cada lugar do mundo teve uma ocupação diferenciada o que nos autoriza a falar de diversas pré-história(s). No Brasil a pré-história também não é única. A povoação do território pelos indígenas provavelmente iniciou-se pelo Norte, na região amazônica, e por último o litoral. Nas Américas considera-se, não sem protestos, a chegados dos europeus, o chamado “Contato” como critério de demarcação de término da pré-história. Lembrando que a ocupação do continente americano pelos colonizados não ocorreu de uma única vez, seja em 1492 ou 1500, mas de forma gradual à medida que a colonização se deslocou para o interior.

 

Décimo, a pré-história não é sinônimo de atraso. Esse é um ponto que precisamos estar atentos. No século XIX essa era uma ideia corrente e plenamente aceita. Hoje trabalha-se com a ideia que estamos falando de povos diferentes, pré-históricos e históricos, ou pré-históricos e civilizados, mas não necessariamente um melhor que outro. Não estamos também afirmando que os povos pré-históricos eram melhores, mais justos, ecologicamente corretos, etc. A ideia de atraso da pré-história e muito eurocêntrica e é preciso revê-la.

 

Décima primeira, não deve esquecer do “Contato”. “Contato” ou Encontro é o nome que se convencionou chamar, principalmente nas Américas, do encontro entre europeus, ditos civilizados, e os indígenas, ditos pré-históricos. Sempre é preciso esclarecer que não ocorreu apenas um “Contato” e sim vários à medida que a colonização nas Américas se interiorizou.

 

Décimo segundo, lembremos dos legados da pré-história. Urbanização, agricultura, pecuária, metalurgia, tecelagem, cultura, fogo, religiões, linguagem todos são legados dos período pré-histórico. Sempre é importante lembrar este fato para diminuir eventuais preconceitos contra os povos pré-históricos.

 

Enfim, precisamos compreender a pré-história porque ela é o período mais longo da história Humana e pelos seus legados. Como compreender a história da Humanidade ignorando-se 99% de sua duração? Como compreender o Homo Sapiens Sapiens ignorando a história dos seus antecessores? Compreender a história dos filhos ignorando-se a história dos pais. Isso é possível? Penso que não. Precisamos olhar a história humana por inteiro, afinal toda separação entre pré-história e história é a rigor arbitrária, ainda que costumeira.

 

Sobre a inclusão do período pré-histórico nos Livros Didáticos de História na Educação Básica é um tema cujos estudos precisam ser ampliados e aprofundados. Os autores que analisam os livros, historiadores e arqueólogos, geralmente criticam a qualidade das peças e seus textos. As críticas dirigem-se tanto as abordagens sobre pré-história geral, americana, brasileira e até local (Cf. RODRIGUES & MARINOCI, 2005, p. 245 – 255).

 

Contudo, os estudiosos também reconhecem que muitos professores de história encontram coma pré-história pela primeira vez já em sala de aula da Educação Básica, ao lidarem com o livro didático, e muitas vezes advindos de cursos de graduação em História onde não receberam formação para compreender e lecionar sobre pré-história. Sabemos também que professores de Biologia e de Artes também, abordam a pré-história, mas não da forma incisiva, ampla e contextual como se faz na História, ou pelo, menos se espera.

 

Como ensinar aquilo que não se aprendeu? Sabemos que nenhum curso de graduação é capaz de cobrir toda área de atuação de nenhuma profissão. Mas daí ignorar a pré-história também não seria um exagero? Essa é uma questão que todos os envolvidos na formação de professores de história e estudiosos do Ensino de História precisam ajudar a refletir, pesquisar e, é claro, providenciarmos soluções.   

 

Por fim, se quisermos que o futuro seja realmente diferente e melhor e não apenas um prolongamento do que já temos no presente temos que rever toda a experiência humana com zelo, ética e compromisso com dias melhores. Isso inclui o Ensino de pré-história.

 

Referências biográficas

Doutor Luciano Marcos Curi, professor do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica do IFTM – Câmpus Uberaba e do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica ofertado em Rede Nacional (PROFEPT) do IFTM-Câmpus Uberaba Parque Tecnológico.

 

Ana Carolina Pires das Dôres é licenciada e Bacharelanda em Ciências Biológicas. Unesp de São José de Rio Preto.

 

Referências bibliográficas

CURI, L M. Compreender a Pré-história: para quê? Jornal InterAção (Semanário de Notícias). Ano 18, nº 933, 09/04/2021 p. 02.

 

DANIEL, Glyn. El concepto de prehistoria. Barcelona: Editorial Labor, 1968.

 

_____. Introdução à Pré-História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1964.

 

_____. The Idea of Prehistory. Londres: C.A. Watts, 1962.

 

DORTIER, Jean-Francois. Arqueologia/Pré-história. In: _____. Dicionário de Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 664-667.

 

HARTOG, François. Evidência da história: o que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

 

RODRIGUES, Isabel Cristina; MARCIONI, Marcia Cristina. A pré-história do Brasil nos livros de História para 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental. In: NETO, José Miguel Arais (Org.). Dez anos de pesquisa em Ensino de História. Londrina: AtrioArt, 2005, p. 2445 – 255.

6 comentários:

  1. Fábia Núbia Moura e Silva25 de maio de 2021 às 12:13

    Boa tarde!
    Parabéns aos colegas pelo texto.
    Como professora de História da educação básica concordo que há realmente uma lacuna na formação de professores. No entanto, a educação básica ainda reproduz a visão eurocêntrica ocidental de surgimento e preconceito à pré-história. Pergunto, para que possamos refletir juntos: quais alternativas o professor de História da educação básica, ainda que com breve conhecimento sobre a pré-história, poderá quebrar esse paradigma reproduzido pelos livros didáticos, BNCCs, LDB, de reproduzir uma visão estritamente eurocêntrica sobre a origem e desenvolvimento do homem referindo-se à pré-história?
    Fábia Núbia Moura e Silva

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    1. Fábia

      Temos que nos atualizar. Esse é o caminho. O que não é fácil as vezes. Mas hoje com a internet está mais fácil.

      Ana Carolina

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  2. Prezada Fábia

    Temos que buscar sanar as lacunas por conta própria, inclusive, para o bem dos alunos. Agora buscar livros adequados complementares nem sempre é tarefa fácil. Mas é o caminho. No caso da pré-história é preciso ficar atento, porque nem mesmo os livros didáticos podem ajudar, as vezes até atrapalham. Um dica é ver nos sites dos cursos de Arqueologia para ter acesso a indicações bibliográficas.
    Att.
    Luciano Marcos Curi




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  3. Boa tarde. Ótimo texto. NO caso, e a pré história do Brasil, como poderíamos fazer um contraponto com a pré-história da Europa? Assim não cair no senso comum de que os indígenas são versões do homem na pré-história da Europa. Grato, Marlon Barcelos Ferreira

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    1. Prezado Prof. Marlon

      Entendo que uma forma é entender e demostrar para os alunos as diversas temporalidades da história humana. A América foi o último continente a ser habitado pelo Homo Sapiens, isso explica em parte porque nossa formação histórica pré-colombiana é diferente do Velho Mundo. Outra coisa é demonstra o eurocentrismo e criticá-lo. O pensamento decolonial também tem importantes contribuições. Att.
      Prof. Luciano Marcos Curi

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    2. Marlon

      Temos que usar o pensamento decolonial e combater o eurocentrismo reinante. È o único caminho.

      Ana Carolina.

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