ENSINO DE PRÉ-HISTÓRIA: SINGULARIDES E ASPECTOS FUNDAMENTAIS
Existem algumas características assumidas pela Academia, o mundo
universitário ou Mundo Acadêmico para ser mais exato, que não coadunam com o
que ocorre no Universo Escolar, nas escolas de Educação Básica, como se refere,
a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Academia e Escola são
instituições de formação humana, mas, indiscutivelmente, possuem histórias,
objetivos e mesmo finalidades diferentes, tanto no passado, quanto na
atualidade.
Portanto, todas as formas de transpor para as Escolas, por
exemplo, modelos e práticas do Mundo Acadêmico de maneira rígida e sem
reflexões bem planejadas acabam provocando inúmeras dificuldades em ambas as
instituições. É uma questão que já é debatida há certo tempo, a diferença entre
Conhecimento Acadêmico e Conhecimento Escolar, mas que, infelizmente, muitos
educadores, continuam desconhecendo, o que torna turvo certos debates e mesmo
terminam por esmaecer questões importantes que precisam ser enfrentadas.
Acreditamos que as duas instituições devem dialogar, se entender e colaborar
entre si, afinal, estamos falando de Educação no sentido amplo da palavra, e
para que se cumpra esse fim, todos os esforços são necessários.
Neste texto vamos tratar de um assunto espinhoso para a Escola, a
Educação Básica, e para a Academia, a formação dita Educação Superior.
Basicamente duas áreas centrais gravitam esse debate; a saber: as Ciências
Históricas, os cursos de graduação de Licenciatura e Bacharelado em História, e
a Arqueologia, acompanhada de outras Ciências Humanas e Naturais como a
Antropologia, Ciências Biológicas, Epigrafia, Física, Geografia, Geologia,
Matemática, Numismática, Paleontologia, Química, entre outras. Duas ciências,
duas áreas acadêmicas, que estudam o passado humano, conforme salienta Jean-François
Dortier, ainda que utilizem algumas metodologias diferentes, outras
semelhantes, e dividem a história da Humanidade em dois períodos cujos nomes se
consolidaram, na ciência, e no senso comum, que são: a pré-história e a
história.
Essa divisão entre pré-história e história já foi, e continua
sendo, motivos de grandes debates, e muita controvérsia. A obra clássica do
arqueólogo galês Glyn Daniel, intitulada de The idea of Prehistory
(A Ideia de Pré-história), publicada originalmente na Inglaterra em 1962 é um
divisor de águas. O livro foi traduzido para a língua portuguesa em 1964 e para
o espanhol em 1968. Infelizmente a versão brasileira teve o título de Introdução
a Pré-História, que a nosso ver pois a perder parte da intenção do
autor de chamar a atenção sobre a problemática que envolve a pré-história. Em
espanhol a tradução ficou com o título de “O conceito de pré-história” que
expressa com mais exatidão as intenções do autor. Detalhe que não é
preciosismo. O autor tinha uma intenção clara de ressaltar que nos estudos
sobre o período pré-histórico é fundamental ressaltar e compreender um aspecto
decisivo; a saber: embora o período pré-histórico seja o mais longo, o mais
antigo, o primeiro da história humana, riquíssimo de contribuições para a cultura
humana apenas recentemente tomamos conhecimento de sua existência e começamos a
esboçar uma compreensão científica sobre o que nele ocorreu. O primeiro e mais
extenso período da história foi o último a ser conhecido e pesquisado. O que se
chama aqui de primeiro paradoxo da pré-história.
Essa divisão entre pré-história e história surgiu no século XIX,
no momento em que a Arqueologia surgiu e se consolidou como ciência,
incialmente, focada nos estudos sobre a cultura material da Antiguidade, e
depois, de períodos mais remotos e anteriores e, por fim, as origens longínquas
da humanidade. Divisão que surgiu e não mais apagou-se apesar dos embaraços e
mesmo eurocentrismos que marcaram sua concepção. Para o historiador Francois
Hartog trata-se de uma clara divisão eurocêntrica, num momento que a história
da Europa Ocidental, foi tomada como medida de todas as outras histórias e
sociedades do globo, e classificadas pelas diferenças e semelhanças que
apesentavam com relação aos europeus. Assim, aqueles povos nômades, sem
escrita, sem Estado burocratizado, foram taxados de anteriores a história: os
pré-históricos.
Atualmente o termo pré-história recebe críticas e no geral,
considera-se que tornou-se famoso demais para ser abandonado, ou pelo menos
ignorado. Tenta-se buscar outros como soluções, e para isso tem-se empreendido
muitas tentativas; tais como: Época Primitiva, Época Primordial, Primeira
História do Homem ou História Primeva. Nenhum destes obteve o mesmo sucesso e
adesão que pré-história. Diferente porém, é a questão da divisão cientifica,
divisão técnica da pesquisa científica operada entre Arqueologia e História que
é muito menos estudada e criticada, sendo no geral, mais justificada e
sancionada, do que, contestada.
Um exemplo pouquíssimo conhecido no Brasil, mas muito
significativo, ilustrativo e exemplificativo dessa divisão é o que ocorre na
Unesco. Esse organismo internacional tem dois setores dedicados ao estudo da
história humana. O primeiro se chama União Internacional de Ciências Pré-históricas
e Proto-históricas (a sigla em inglês é UISPP) e foi criado em 1931 e pertence
ao Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas. Como o próprio nome
diz o UISPP volta-se ao estudo do período pré-histórico. O segundo se chama
Comitê Internacional de Ciências Históricas (em inglês a sigla é ICHS) e
concentra-se na história humana a partir da Antiguidade e foi criado em 1926.
Ou seja, dois setores que reproduzem em âmbito internacional, uma divisão
acadêmica, que seguramente tem seus fundamentos e razão de existirem. Não
estamos aqui dizendo que a Arqueologia e a História sejam o mesmo tipo
científico, apenas que é preciso, resguardar-se também, certos cuidados para
que divisões acadêmicas não prejudiquem o Ensino de História nas Escolas.
Isso, porque a história humana é uma experiência única, marcada
por rupturas e continuidades. A mesma história, a mesma experiência, necessita
de ciências particulares para ser estudada? Trata-se de uma necessidade imposta
pelas particularidades do trabalho investigativo científico? É uma divisão
necessária para a boa condução da pesquisa científica? Não existem estudos
assertivos sobre isso, mas dentro do prisma de uma História das Ciências e,
talvez mesmo de uma Filosofia da Ciência, a maioria dos investigadores concorda
que sim. São demandas da especialização científica. Trata-se de uma demanda da
Academia. Mas e a Escola, e a Educação Básica, como irá lidar com essa divisão?
Essa é uma questão que precisa ser conhecida e compreendida. É o
que se chama aqui de segundo paradoxo da pré-história.
No Brasil, como em outros países, a pré-história é pesquisada por arqueólogos e
outros cientistas, mas quem a leciona, predominantemente na Educação Básica,
são professores de História, muitos deles, inclusive, sem receberem uma
formação em Arqueologia, seus métodos, seus conceitos principais e suas
práticas de pesquisa. Assim, se para o Ensino de História da Antiguidade,
Medievo, Época Moderna e Contemporânea a ciência de referência predominante é a
Ciência Histórica, no caso da pré-história prevalece a Arqueologia. Fato cujo
desconhecimento pode ser prejudicial na formação de professores de história e
por extensão prejudicial ao Ensino de pré-história na Educação Básica. Esses
dois paradoxos são singularidades marcantes da pré-história e do Ensino de
Pré-história que merecem detida atenção.
Mas dito isto coloca-se então outra questão fundamental para
aqueles que lidam na Educação Básica, nas Escolas, e precisam, todos os anos,
lecionar o conteúdo referente a Primeira História Humana, a Época Primordial,
mais conhecida como pré-história. Quais são os cuidados, os conceitos e os
aspectos fundamentais que não podem faltar quando este importante período da
história humana é abordado?
Afinal para as crianças, adolescentes, jovens e mesmo adultos e
que estão na Educação Básica, ou na Educação Profissional, por exemplo, o que
mais interessa é saber sobre o passado humano, e não sobre divisões acadêmicas,
especialidades científicas, querelas e rusgas acadêmicas. Crianças do pré-escolar,
da segunda infância e adolescentes querem saber sobre os homens da caverna,
domínio do fogo, domesticação de animais, como o cachorro, primeiras cidades,
invenções de ferramentas e outras questões do gênero. Se quem oferece as
respostas são historiadores ou arqueólogos, para elas, isso é secundário nesta
faixa etária e etapa escolar. Ou seja, nem sempre é pertinente reproduzir, sem
criticidade e adaptações, práticas acadêmicas nas escolas.
Assim, conforme já se abordou noutro estudo (CURI, 2021), para dar
início, e tentar esboçar e já formalizar para os professores de história da
Educação Básica, aspectos fundamentais sobre o Ensino de pré-história, ou seja,
achados científicos já consolidados sobre o período pré-histórico, elencamos
alguns deles que são imprescindíveis para uma abordagem adequada deste
importante período da história humana. Elencamos doze abordagens.
Primeiro, a clássica questão: quando começa e termina a
pré-história? Não existe consenso entre os pesquisadores. O surgimento da
cultura, ou das primeiras ferramentas, são consideradas marcos iniciais. O
advento das primeiras civilizações é considerado marco final. A utilização da
escrita como marco final é tema desacreditado. Lembre-se que existem povos
pré-históricos até a atualidade, como os indígenas atuais.
Segundo, na pré-história o homo sapiens sapiens não estava
sozinho, mas terminou como último sobrevivente. Isso já é comprovado. Inúmeros achados
fósseis em várias partes do planeta atestam que existiram outras espécies do
gênero dos hominídeos. Também já existem comprovações que eles coexistiram com
o homo sapiens sapiens durante alguns períodos. O importante a saber é
que o homo sapiens sapiens não existia no início da pré-história, ele
surgiu depois, desenvolveu-se durante esse período e no final foi o único
sobrevivente.
Terceiro, a pré-história ocorreu em praticamente todo o planeta só
que em épocas e intensidades diferentes. A chamada história da Conquista da
Terra é a história da pré-história. Contudo os seres humanos espalharam pelo
globo de maneira desigual, chegando em alguns lugares primeiro, noutros muito
mais tarde. A América foi o último continente a ser povoado, portanto a pré-história
americana e brasileira são mais recentes.
Quarto, a África é a Pátria da Humanidade. Tanto o homo sapiens
sapiens, quanto boa parte da família dos hominídeos surgiram na África. Todos
os achados que temos até o momento caminham neste sentido.
Quinto, a pré-história não terminou. Ainda existem povos
pré-históricos. Povos ditos pré-históricos e históricos convivem até hoje.
Neste sentido é possível falar em pré-história do Tempo Presente, inclusive, no
Brasil, onde temos inclusive, indígenas isolados sem contato com a sociedade
brasileira.
Sexto, o surgimento da cultua marcou o início da pré-história.
Esse tema é controverso. O período pré-histórico inclui todos os hominídeos, e,
portanto, as invenções como o domínio do fogo são parte deste período. Contudo,
decisivamente, para atuar sobre a natureza e modificá-la foi preciso que o
gênero dos hominídeos tornar-se um ser cultural, que trabalha e produz
ferramentas. Alguns estudiosos colocam as ferramentas e não a cultura como
marco inicial, outros acham que foram as duas, que elas são interdependentes,
mas tem crescido e prevalecido a ideia da cultura, pois, alguns animais lançam
pedras, lascam madeira, o que poderia indicar o indício de um comportamento
instintivo e não cultual.
Sétimo, considera-se o surgimento das primeiras civilizações o fim
da pré-história. Este é outro tema é controverso. A adoção da escrita como
marco final da pré-história é critério muito criticado e desusado. Contudo,
ninguém considera Egito, Suméria, Índia, China como povos pré-históricos, dado
que sua estruturação, ou organização social, já apresentavam certa complexidade
e estabilidade cultural. Daí a possibilidade de demarcar o fim do período
pré-histórico com o advento das primeiras civilizações. Agora cuidado! A
pré-história na região do atual Egito acabou com o surgimento do Império
Egípcio, mas noutras partes do mundo continuou existindo povos pré-históricos.
Lembremos que existem povos pré-históricos até a atualidade.
Oitavo, a pré-história é o período mais longo da história humana.
Afinal, estamos tratando de um período quem engloba aproximadamente 10 milhões
de anos, enquanto o período histórico não alcança dez mil anos.
Nono, existiram várias pré-histórias, como a pré-história do Velho
Mundo ou pré-história geral, pré-história americana e pré-história brasileira.
A rigor cada lugar do mundo teve uma ocupação diferenciada o que nos autoriza a
falar de diversas pré-história(s). No Brasil a pré-história também não é única.
A povoação do território pelos indígenas provavelmente iniciou-se pelo Norte,
na região amazônica, e por último o litoral. Nas Américas considera-se, não sem
protestos, a chegados dos europeus, o chamado “Contato” como critério de
demarcação de término da pré-história. Lembrando que a ocupação do continente
americano pelos colonizados não ocorreu de uma única vez, seja em 1492 ou 1500,
mas de forma gradual à medida que a colonização se deslocou para o interior.
Décimo, a pré-história não é sinônimo de atraso. Esse é um ponto
que precisamos estar atentos. No século XIX essa era uma ideia corrente e
plenamente aceita. Hoje trabalha-se com a ideia que estamos falando de povos
diferentes, pré-históricos e históricos, ou pré-históricos e civilizados, mas
não necessariamente um melhor que outro. Não estamos também afirmando que os
povos pré-históricos eram melhores, mais justos, ecologicamente corretos, etc.
A ideia de atraso da pré-história e muito eurocêntrica e é preciso revê-la.
Décima primeira, não deve esquecer do “Contato”. “Contato”
ou Encontro é o nome que se convencionou chamar, principalmente nas Américas,
do encontro entre europeus, ditos civilizados, e os indígenas, ditos
pré-históricos. Sempre é preciso esclarecer que não ocorreu apenas um “Contato”
e sim vários à medida que a colonização nas Américas se interiorizou.
Décimo segundo, lembremos dos legados da pré-história.
Urbanização, agricultura, pecuária, metalurgia, tecelagem, cultura, fogo,
religiões, linguagem todos são legados dos período pré-histórico. Sempre é
importante lembrar este fato para diminuir eventuais preconceitos contra os
povos pré-históricos.
Enfim, precisamos compreender a pré-história porque ela é o
período mais longo da história Humana e pelos seus legados. Como compreender a
história da Humanidade ignorando-se 99% de sua duração? Como compreender o Homo
Sapiens Sapiens ignorando a história dos seus antecessores? Compreender a
história dos filhos ignorando-se a história dos pais. Isso é possível? Penso
que não. Precisamos olhar a história humana por inteiro, afinal toda separação
entre pré-história e história é a rigor arbitrária, ainda que costumeira.
Sobre a inclusão do período pré-histórico nos Livros Didáticos de
História na Educação Básica é um tema cujos estudos precisam ser ampliados e
aprofundados. Os autores que analisam os livros, historiadores e arqueólogos,
geralmente criticam a qualidade das peças e seus textos. As críticas dirigem-se
tanto as abordagens sobre pré-história geral, americana, brasileira e até local
(Cf. RODRIGUES & MARINOCI, 2005, p. 245 – 255).
Contudo, os estudiosos também reconhecem que muitos professores de
história encontram coma pré-história pela primeira vez já em sala de aula da
Educação Básica, ao lidarem com o livro didático, e muitas vezes advindos de
cursos de graduação em História onde não receberam formação para compreender e
lecionar sobre pré-história. Sabemos também que professores de Biologia e de
Artes também, abordam a pré-história, mas não da forma incisiva, ampla e
contextual como se faz na História, ou pelo, menos se espera.
Como ensinar aquilo que não se aprendeu? Sabemos que nenhum curso de
graduação é capaz de cobrir toda área de atuação de nenhuma profissão. Mas daí
ignorar a pré-história também não seria um exagero? Essa é uma questão que
todos os envolvidos na formação de professores de história e estudiosos do
Ensino de História precisam ajudar a refletir, pesquisar e, é claro,
providenciarmos soluções.
Por fim, se quisermos que o futuro seja realmente diferente e
melhor e não apenas um prolongamento do que já temos no presente temos que
rever toda a experiência humana com zelo, ética e compromisso com dias
melhores. Isso inclui o Ensino de pré-história.
Referências biográficas
Doutor Luciano Marcos Curi,
professor do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica do IFTM – Câmpus
Uberaba e do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica ofertado em Rede
Nacional (PROFEPT) do IFTM-Câmpus Uberaba Parque Tecnológico.
Ana Carolina Pires das Dôres é licenciada e Bacharelanda em
Ciências Biológicas. Unesp de São José de Rio Preto.
Referências bibliográficas
CURI, L M.
Compreender a Pré-história: para quê? Jornal InterAção (Semanário de Notícias).
Ano 18, nº 933, 09/04/2021 p. 02.
DANIEL,
Glyn. El concepto de prehistoria. Barcelona: Editorial Labor, 1968.
_____.
Introdução à Pré-História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1964.
_____. The Idea of Prehistory. Londres:
C.A. Watts, 1962.
DORTIER, Jean-Francois. Arqueologia/Pré-história. In: _____.
Dicionário de Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 664-667.
HARTOG,
François. Evidência da história: o que os historiadores veem. Belo Horizonte:
Autêntica, 2011.
RODRIGUES,
Isabel Cristina; MARCIONI, Marcia Cristina. A pré-história do Brasil nos livros
de História para 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental. In: NETO, José Miguel
Arais (Org.). Dez anos de pesquisa em Ensino de História. Londrina: AtrioArt,
2005, p. 2445 – 255.
Boa tarde!
ResponderExcluirParabéns aos colegas pelo texto.
Como professora de História da educação básica concordo que há realmente uma lacuna na formação de professores. No entanto, a educação básica ainda reproduz a visão eurocêntrica ocidental de surgimento e preconceito à pré-história. Pergunto, para que possamos refletir juntos: quais alternativas o professor de História da educação básica, ainda que com breve conhecimento sobre a pré-história, poderá quebrar esse paradigma reproduzido pelos livros didáticos, BNCCs, LDB, de reproduzir uma visão estritamente eurocêntrica sobre a origem e desenvolvimento do homem referindo-se à pré-história?
Fábia Núbia Moura e Silva
Fábia
ExcluirTemos que nos atualizar. Esse é o caminho. O que não é fácil as vezes. Mas hoje com a internet está mais fácil.
Ana Carolina
Prezada Fábia
ResponderExcluirTemos que buscar sanar as lacunas por conta própria, inclusive, para o bem dos alunos. Agora buscar livros adequados complementares nem sempre é tarefa fácil. Mas é o caminho. No caso da pré-história é preciso ficar atento, porque nem mesmo os livros didáticos podem ajudar, as vezes até atrapalham. Um dica é ver nos sites dos cursos de Arqueologia para ter acesso a indicações bibliográficas.
Att.
Luciano Marcos Curi
Boa tarde. Ótimo texto. NO caso, e a pré história do Brasil, como poderíamos fazer um contraponto com a pré-história da Europa? Assim não cair no senso comum de que os indígenas são versões do homem na pré-história da Europa. Grato, Marlon Barcelos Ferreira
ResponderExcluirPrezado Prof. Marlon
ExcluirEntendo que uma forma é entender e demostrar para os alunos as diversas temporalidades da história humana. A América foi o último continente a ser habitado pelo Homo Sapiens, isso explica em parte porque nossa formação histórica pré-colombiana é diferente do Velho Mundo. Outra coisa é demonstra o eurocentrismo e criticá-lo. O pensamento decolonial também tem importantes contribuições. Att.
Prof. Luciano Marcos Curi
Marlon
ExcluirTemos que usar o pensamento decolonial e combater o eurocentrismo reinante. È o único caminho.
Ana Carolina.