Carlos Eduardo da Costa Campos

 

ENSINO DE PRÉ-HISTÓRIA E AS AÇÕES DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA DA UFMS DURANTE A PANDEMIA DE COVID 19 – PARTE 1


 

Em nosso texto, apresentaremos, em forma de relato de experiências, as ações de ensino, pesquisa e extensão que foram desenvolvidas em 2020, no contexto pandêmico, pelo Museu de Arqueologia da UFMS com foco na arqueologia, na história e no ensino de Pré-História. Assim, cabe ressaltar que o texto foi dividido em duas exposições, que integram ações da mesma equipe, nesse evento: parte -1 desenvolvida pelo Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos (UFMS); parte 2- desenvolvida pela Profa. Ma. Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques (UFMS) e a Profa. Ma. Laura Roseli Pael Duarte (UFMS).

 

Em nossa sociedade, grande parte dos Museus são vistos como ambientes destinados ao prazer intelectual, os quais as “pessoas comuns” se direcionam uma ou duas vezes ao ano para satisfazerem as suas curiosidades acerca do passado. Do mesmo modo, verificamos que a maioria dos sujeitos, provenientes das classes média e baixa, não geram uma relação de proximidade com os Museus e tão pouco com os elementos que o compõe. Esta perspectiva acaba se difundindo entre as gerações, em medida que boa parte da população apenas vai ao Museu em excursões promovidas pelas escolas, sem que o valor real deste local seja construído na prática cotidiana e no ensino-aprendizagem. Questões essas que se tornaram pauta nos debates da museologia, da história, da pedagogia, bem como da educação museal e patrimonial.

 

Maria Angélica Zubaran frisa que os Museus não se constituem apenas como um espaço destinado a visitação ou preservação de memórias oficiais, pois esse espaço congrega múltiplas faces da sociedade (ZUBARAN, 2013, p. 3). Esta tendência defendida por Zubaran visa romper com o elitismo e desconexão social com o qual os Museus foram desenvolvidos no cenário brasileiro, assim procurando ampliar o seu público. Nota-se, nas últimas décadas, uma diversificação do próprio acervo e exposições que passaram a valorizar os grupos sociais, étnicos e culturais que eram, inúmeras vezes, invisibilizados. Sendo assim, compreendemos os Museus como lugares de construção de memória e identidade socioculturais, bem como de ações educativas, combate às desigualdades e de salvaguarda do patrimônio histórico-cultural. Nesse sentido, o Museu de Arqueologia da UFMS (MuArq) ocupa um espaço importante no cenário científico e social brasileiro, pois coaduna com as perspectivas renovadas de Museu. Tanto que o MuArq configura nas publicações arqueológicas, museais e patrimoniais brasileiras, além das internacionais (SILVA, GASQUES, CAMPOS, 2020; PROUS, 2019; KASHIMOTO, MARTINS, 2019; VIALOU, 2009).

 

Vale mencionar que o MuArq é caracterizado como uma unidade de apoio na UFMS, o qual se vincula ao gabinete da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte – PROECE. Atualmente, ele se encontra alojado no Memorial da Cidadania e Cultura Apolônio de Carvalho, no Centro de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Destacamos que ele foi fundado em 2008, mediante os esforços do Prof. Dr. Gilson Rodolfo Martins – UFMS. Após a aposentadoria do referido docente, o museu passou a ser coordenado pela Prof. Dra. Emília Kashimoto – UFMS, até 2019, momento da aposentadoria da docente citada. Nos dias atuais, o MuArq é coordenado pela arqueóloga Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques (Técnica Lab. de Arqueologia – UFMS), tendo o setor educativo coordenado pela antropóloga Laura Roseli Pael Duarte (Técnica Lab. de Arqueologia – UFMS), assim como o Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos (docente – UFMS / FACH) atua como responsável pelo setor de pesquisa e extensão.

 

Desse modo, como integrantes do corpo de pesquisadores da UFMS, é nosso dever contribuir com o processo de estudo e análise da cultura material disponível no acervo do MuArq, o qual abarca diversos sítios arqueológicos do Mato Grosso do Sul, os quais datam até em aproximadamente doze mil anos, na história da humanidade. Ressalta-se que grande quantidade de material é de matriz Pré-Histórica. Desse modo, devido às limitações atuais que passamos no cenário brasileiro, desde março de 2020, tornou-se latente a necessidade de atividades de extensão e ensino que possibilitem apoiar ao MUARQ, bem como fornecer um retorno para a sociedade sobre sua historicidade e relevância. Dessa maneira, seguindo o plano de biossegurança da UFMS (2020.2), buscamos estabelecer ações que visassem integrar e aprimorar o conhecimento do corpo discente do curso de História da Cidade Universitária (Campo Grande) da UFMS. Para tanto, elaboramos o projeto de extensão Catalogação e Organização de objetos do acervo do Museu de Arqueologia da UFMS: novos horizontes no processo de formação dos estudantes de História (Ação 1), Extensão PAEXT 2020. Assim, foi possível obtermos dois bolsistas para o desenvolvimento das atividades que serão detalhadas a seguir, em consonância com outros três bolsistas vinculados ao projeto de extensão Arrolamento de bens arqueológicos coletados no projeto salvamento arqueológico nas obras de implantação da Usina Hidrelétrica São Domingos e linha de transmissão UHE São Domingos – Água Clara, MS.

 

Justificamos a necessidade da valorização e cooperação técnica para estudo de tal acervo, a partir da Portaria IPHAN n°. 195, de 18 de maio de 2016, a qual determina a catalogação das peças salvaguardadas nas reservas dos Museus. Nosso projeto atuou juntamente ao de Arrolamento e buscou trabalhar com parte dos materiais não-catalogados, os quais formam quase duzentas mil peças, na reserva técnica, assim fornecendo um retorno social e preparando os nossos graduandos em técnicas de conservação e preservação de acervo museológico. A catalogação consiste, segundo o IBRAM (2019c, p.22) “na compilação e à manutenção de informação essencial, que permite a identificação e a descrição dos objetos (...). No contexto museológico, a catalogação está associada (...) ao conhecimento de dados representativos sobre a história dos objetos”. Dessa forma, a catalogação conta com uma etapa de registro do material, sendo nela feito a identificação do objeto, reunindo dados e informações para que possa ter o entendimento da totalidade e contexto do qual o artefato se encontra. Assim, a partir do ICOM, a catalogação deve ser compreendida: “como a compilação e a manutenção de informações-chave que identificam e descrevem formalmente os objetos, podendo incluir informações de procedência, dentre outras utilizadas na gestão da respectiva coleção” (IBRAM 2019c, p.23).

 

Endossamos tais apontamentos com os escritos de V. Gordon Childe (1964, p. 15) e Pedro Paulo Funari (2010, p. 81 – 110), pois ambos os autores ressaltam que os estudos científicos precisam de abrangência, bem como de rigores para depreender indícios que se encontram na cultura material. Todavia, essas medidas tomadas pelos pesquisadores também se fundamentam com o incentivo da instituição, pois, dependem de financiamentos de mão de obra capacitada ou de estagiários, nosso caso, que são treinados para dar conta dessa produção. Afinal, não devemos esquecer que as competências postas sobre um tema de estudo também se vinculam com a trajetória e a formação de cada especialista. Assim, cabe ao pesquisador da cultura material estar atento aos critérios que envolvem ao tratamento de seu corpora documental, pois ele é o fundamento para a elaboração das pesquisas e materiais didáticos (JANOTTI, 2010, p. 9 – 21). Logo, operacionalizar a documentação é um ato de leitura, interpretação, descrição, crítica, sistematização e seleção para o processo de construção e alternativas de análises históricas.

 

Apesar do contexto do Covid-19, conseguimos catalogar 5678 peças, da totalidade de sítios que estamos analisando: Arara ME-01 e Oficina Lítica- SD (UHE São Domingos); A1, A6, A7, A8, A9, A10, A11, A12, A13, A14, A15, A16, A17 e A18 (Linha de Transmissão). Vale mencionar que tais materiais passaram por trabalhos de resgate e curadoria que se realizaram entre os anos de 2011 e 2012, estando o material depositado no Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal da Grande Dourados, sob coordenação do arqueólogo Dr. Rodrigo Luiz Simas de Aguiar, desde dezembro de 2012 e posteriormente que houve o salvaguardado no Museu de Arqueologia da UFMS, em julho de 2018. Dos objetos estudados temos, até o momento, líticos lascados, com a função de cortar e bater, pertencentes a várias temporalidades: pré-históricas e de culturas indígenas locais. Cada objeto arqueológico tem sua história e o seu significado, assim o estudo desses materiais são essenciais para pesquisas e práticas de educação patrimonial (GASQUES, 2020).

 


Fig. 1 – Explicação sobre o processo de catalogação de evidências materiais do acervo do MuArq -2020 (Foto do acervo interno do MuArq)

 

Com isso, produzimos dados sobre tais objetos arqueológicos que permitem compreender a relação do homem com o seu meio ao longo do tempo, no território de MS. Assim, ao catalogarmos e descrevermos tais peças do MuArq, abrimos possibilidade para o conhecimento de evidências materiais do passado Pré-Histórico, os quais podem ser objeto de estudo na rede básica de educação. Afinal, a BNCC do Ensino Fundamental apresenta uma reflexão sobre como devemos fazer uso de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. Fato esse que auxilia aos professores na reflexão do patrimônio junto aos conteúdos (ASSUMPÇÃO, CAMPOS, 2020, p. 30-31). Desse modo, a BNCC enfatiza que os estudos documentos materiais revelam expressões humanas, o contexto de produção, consumo e circulação desses objetos. Logo, “(...) o objeto histórico transforma-se em exercício, em laboratório da memória voltado para a produção de um saber próprio da história” (BNCC, 2017, p. 398). Assim, colocamos nossos alunos discentes da UFMS numa postura reflexiva que toma a cultura material como ponto de partida para a construção do conhecimento, assim valorizando a própria consciência histórica (ASSUMPÇÃO, CAMPOS, 2020, p.30-31). Dessa maneira, em nossa visão o projeto desenvolvido no MuArq com emprego da cultura material proporciona aos licenciados conhecimento sobre temas que terão de lecionar para a rede básica de ensino, a qual alinhada com a BNCC prevê o estudo de processos de identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise de um objeto estimulam o pensamento (BNCC, 2017, p. 398). Para conhecer nossos materiais já catalogados e da exposição do MuArq, acesse: https://muarq.ufms.br/sobre-o-muarq/

 

Outra medida que tomamos no MuArq foi a elaboração do Momento MuArq, no Canal MuArq, no Youtube. O Momento MuArq consiste em uma série de vídeos-explicativos, de curta duração, sobre a trajetória do nosso museu, bem como das peças na exposição. Logo, possibilitamos o acesso aos nossos materiais de forma descontraída, online e com uma linguagem que pode ser utilizada para os discentes da rede básica de ensino. O primeiro vídeo foi lançado em agosto de 2020 e faz uma panorâmica sobre os espaços do museu e sua equipe. O segundo vídeo, Momento MuArq 1, foi lançado no final de agosto de 2020 e conta com o Prof. Dr. Gilson R. Martins, fundador do MuArq, falando sobre o desenvolvimento das pesquisas arqueológicas em MS. O terceiro vídeo foi gravado em 2020 e lançado em março de 2021, assim dando continuidade à apresentação de Martins e abordando a trajetória do MuArq. Os vídeos continuam sendo produzidos e podem ser acessados através do endereço eletrônico: https://www.youtube.com/channel/UC_-w48hQoFJ72oNaAF6-ryQ

 


Fig. 2 – Vídeo de lançamento do Momento MuArq -2020 (Foto do acervo interno do MuArq)

 

 


Fig. 3 – Capas do Momento MuArq – 2020 / 2021 (Foto do acervo interno do MuArq)

 

Por fim, destacamos que nossa participação na 18ª Semana Nacional de Museus (2020), em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, resultou na elaboração de um projeto editorial intitulado: Museus e patrimônio cultural em Mato Grosso do Sul: pesquisa, cultura, educação e identidade (Vol. 1), sob coordenação de Douglas Alves da Silva, Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques e Carlos Eduardo da Costa Campos. Além das temáticas abordadas sobre Pré-História na coletânea, também é possível observar propostas que versam sobre Arqueologia, Arquitetura, Educação Ambiental e Museologia, Educação patrimonial. O intuito é disponibilizar o estado atual de pesquisas para a rede básica de ensino e público leigo interessado sobre Museus e Patrimônio. O ebook foi financiado pela FAPEC e pode ser acessado, gratuitamente, pelo site:  http://www.desalinhopublicacoes.com.br/pd-7fba25-museus-e-patrimonio-cultural-em-mato-grosso-do-sul.html?ct=&p=1&s=1


Fig. 4 – Capa da coletânea Museus e patrimônio cultural em Mato Grosso do Sul: pesquisa, cultura, educação e identidade – 2020 (Foto do acervo interno do MuArq)

 

Considerações Finais

A definição de Museu do Conselho Internacional de Museus - ICOM (16ª em 1989 e 20ª Assembleia em 2001) interpreta o Museu como uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, preserva, pesquisa e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu meio ambiente, para educação e entretenimento do público. Desse modo, tal definição do ICOM coaduna-se com o pilar universitário desenvolvido na UFMS: ensino, pesquisa e extensão. Logo, através de nossas ações, buscamos contribuir com o processo de ensino-aprendizagem de Pré-História, bem como de Patrimônio Cultural a partir do acervo museológico do MuArq, assim visando formar profissionais, na área de História, que ampliem o seu horizonte de trabalho e compreendam o museu como um espaço de construção do conhecimento científico, histórico escolar e de reflexão social. Essa proposta se vincula as premissas da BNCC e impacta na sala de aula.

 

Desse modo, objetivamos conectar os participantes das ações promovidas com as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais que levaram os museólogos e arqueólogos a desenvolverem, por meio de metodologias baseadas na ciência e tecnologia, estratégias para prolongar o uso dos materiais e analisar os riscos, de modo a manter os bens o mais próximo do seu estado original.  Algumas dessas metodologias acabaram sendo apropriadas no âmbito da conservação de bens culturais e muito têm contribuído para a preservação do acervo do MuArq, desde sua fundação, por meio da conservação preventiva e da gestão de riscos. Desse modo, é essencial aos historiadores e docentes estarem atentos a esses processos e contribuindo na preservação e ensino da cultura material Pré-Histórica de Mato Grosso do Sul.

 

Referência biográfica

Carlos Eduardo da Costa Campos é mestre e doutor em História pela UERJ, atua como Professor Adjunto de Pré-História e Antiguidade da Faculdade Ciências Humanas da UFMS. Campos é membro do Museu de Arqueologia da UFMS e integra sua comissão de pesquisa e extensão. Ademais, Campos é coordenador do grupo de pesquisa ATRIVM / UFMS, do PIBID – HIST – FACH / UFMS e docente do Mestrado Profissional em Ensino de História da UEMS.

 

Referências bibliográficas

BRASIL, MEC. BNCC – Base Nacional Comum Curricular. Brasília: SEE, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc> Acesso em: 08 abril. 2020.

 

ASSUMPÇÃO, Luis Filipe Bantim; CAMPOS, Carlos Eduardo da Costa. Considerações sobre o Ensino de História e Patrimônio Cultural: o caso dos PCNEM e BNCC. BUENO, André; CAMPOS, Carlos Eduardo da Costa; GONÇALVES, Dilza Porto (org.). Ensino de História: Teorias e Metodologias. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sobre Ontens/UFMS, 2020, p. 25-34.

 

CHILDE, V. Gordon. Teoria da História. Lisboa: Portugalia, 1964.

 

FUNARI, Pedro P. A. Arqueologia e Patrimônio. Erechim – RS: Editora Habilis, 2007, p.59-70.

 

_____. Os historiadores e a cultura material. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2010, p. 81-110.

 

GASQUES, Lia Raquel Toledo Brambilla. Relatório final da emissão de endosso institucional para guarda do material arqueológico oriundo da implantação da UHE São Domingos e linha de transmissão de conexão. Contrato nº1105170032 entre a ELETROSUL/FAPEC (Processo Iphan nº 01401.000371/2007-16 / Processo Iphan nº 01401.000259/2010-81). Museu de Arqueologia da UFMS, Campo Grande, 2020.

 

IBRAM. Curso de documentação de acervo museológico, módulo 3, 2019 (circulação restrita).

 

JANOTTI, Maria de Lourdes. O Livro – Fontes Históricas Como Fonte. In: PINSKY, Carla (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Editora Contexto. 2010, p. 9-21.

 

KASHIMOTO, E.; MARTINS; Gilson Rodolfo. Catálogo de artefatos cerâmicos arqueológicos de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, 2019.

 

NASCIMENTO, Ana Paula. O necessário diálogo: os territórios da informação nos museus. In: SEMINÁRIO SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO EM MUSEUS, 1., 2010, São Paulo. Anais. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2011. p. 143–146. 

 

_____. O projeto piloto do Subgrupo MAM: desafios e atividades realizadas. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL ARQUIVOS DE MUSEUS E PESQUISA, 2., 2011, São Paulo. Anais. São Paulo: Grupo de Trabalho Arquivos de Museus e Pesquisa: tecnologia, informação e acesso, 2013. p. 189–211. 

 

PROUS, André. Arqueologia Brasileira: a pré-história e os verdadeiros colonizadores. Mato Grosso: Carlini & Caniato, 2019.

 

SILVA, Douglas Alves da; GASQUES, Lia Raquel Toledo Brambilla; CAMPOS, Carlos Eduardo da Costa. Museus e patrimônio cultural em Mato Grosso do Sul: pesquisa, cultura, educação e identidade – 1. ed. – São João de Meriti, RJ: Desalinho, 2020.

 

VIALOU, Águeda Vilhena. Tecnologia Lítica no Planalto Brasileiro: Persistência ou Mudança. Revista de Arqueologia, v.22, 2009.

 

ZUBARAN, Maria Angélica; MACHADO, Lisandra Maria. O que se expõe e o que ensina: representações do negro nos museus do Rio Grande do Sul. Momento, v. 22, nº 1, p. 91-122, jan./jun. 2013.



12 comentários:

  1. Inicialmente parabéns pelo trabalho. Gostaria de perguntar se vocês consideraram a possibilidade de produzir um Livro Paradidático para professores e estudantes da Educação Básica? Att. Luciano Marcos Curi

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    1. Estimado Prof. Luciano M. Curi, estamos nesse momento montando um projeto voltado para o paradidático. Ainda estamos em debates, porém está em nosso futuro próximo de ação.

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  2. Parabéns pelo trabalho!
    Gostaria que comentasse mais sobre como foi promover essas ações no meio de uma pandemia.
    Isabele Fogaça de Almeida

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    1. Caríssima Isabele F. de Almeida,
      foi um desafio para a gente. A nossa coordenadora (Prof. Lia Brambilla) e a Profa Laura são muito criativas, um elemento que ajudou a gente se reinventar, mesmo diante desse triste contexto. Buscamos aprender com outras experiências dos museus e grupos de pesquisa como forma para desenvolver essas atividades, as reuniões e trocas foram essenciais entre colegas de outras instituições.

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  3. Excelente trabalho, professor. Gostaria de saber como é realizado, no cenário de pandemia, o estudo e a catalogação do acervo do Museu vinculados a projetos de pesquisa e extensão universitários?
    Julia Roberta Melo Ribeiro

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    1. Olá Júlia,
      obrigado pelas palavras. As atividades presenciais seguiram normas de biossegurança da UFMS: escala de trabalho para a equipe no museu, sanitização do espaço, uso de EPIs apropriados para o contexto do covid, uso de termômetros e álcool gel e outras medidas. Além disso, como houve várias fases de parada de ações por restrições de movimentação urbana, dividimos os trabalhos entre catalogação e descrição deles para a base de nosso site. Dessa forma, quando um processo era interrompido outro era retomado em homeoffice. Esse foi nosso caminho.

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  4. Parabéns pelo trabalho. Gostaria de saber se já existe ou se estão projetando, além dos vídeos pelo Youtube, uma exposição no formato de museu virtual dos acervos catalogados do Museu de Arqueologia da UFMS.
    Att. Miguel Ângelo dos Santos Demétrio

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    1. Querido Miguel,
      esse material expositivo está disponível no tour 360º desenvolvido pela Ara Martins. Também temos nosso acervo sendo catalogo e apresentado no site. Confira:https://muarq.ufms.br/

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  5. Parabéns aos envolvidos neste projeto lindo!! Gostaria que comentasse se o projeto prevê produção de conhecimento sobre a cultura material catalogada por parte dos graduandos de História que colaboram no museu.

    Clarice Bianchezzi

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    1. Querida Clarice,
      sou o Prof. de Pré-História deles, usamos parte em sala de aula, bem como eles integram nossos projetos através de bolsas e voluntariado. É uma troca muito legal e que aperfeiçoa eles.

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  6. Gostaria de parabenizar pela produção de conteúdos via online e todo o esforço para contornar o problema que estamos enfrentando atualmente, bom, partindo para a pergunta, ao decorrer da leitura, foi possível notar uma ênfase na importância da continuação dos meios de pesquisa e o funcionamento do museu da UFMS em prol da sociedade para que os materiais catalogados sejam usados no ensino básico para uma diversidade de fontes. A partir disso, qual seria a maneira que educadores do ensino fundamental poderiam fazer, em sala de aula, para estimular os estudantes a fazerem visitas ao museu, ao fim dessa pandemia, para conhecerem não só o passado e sua cultura material, mas também a sua influência em nossa sociedade atual?
    Heric Takeo Toyota Nara

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    1. Querido Heric,
      obrigado pelo carinho e reconhecimento, pois isso alegra tanto como seu professor e parte desse projeto. Creio que devemos organizar e prever as aulas das escolas conectadas aos museus. Dessa forma, o saber histórico escolar e museológico vai se integrar. Além disso, devemos participar como está acontecendo com as lives desses debates, pois as perguntas e inquietações de vocês nos movem. Abração.

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